20 de março de 2008

ansiolíticos

Segundo www.unifesp.br os ansiolíticos são medicamentos que têm a propriedade de atuar sobre a ansiedade e tensão. Estas drogas foram chamadas de tranqüilizantes, por acalmarem a pessoa estressada, tensa e ansiosa. Atualmente, prefere-se designar esses tipos de medicamentos pelo nome de ansiolíticos, ou seja, que "destroem" (lise) a ansiedade. Também são utilizadas no tratamento de insônia e nesse caso também recebem o nome de drogas hipnóticas, isto é, que induzem sono. Os ansiolíticos mais comuns são substâncias chamadas benzodiazepínicos, que aparecem em medicamentos como Valium® , Librium® , Lexotam® , Dormonid® etc

4 de janeiro de 2008

cálcio e o retículo sarcoplasmático

Conforme http://www.colegiosaofrancisco.com.br pode-se afirmar que
O retículo sarcoplasmático regula especificamente o fluxo de íons de cálcio. O retículo sarcoplasmático consiste de uma rede de cisternas do retículo endoplasmático liso, que envolve grupos de miofilamenos separando-os em feixes cilíndricos. Quando a membrana do retículo sarcoplasmático é despolarizada pelo estímulo nervoso os íons de cálcio concentrados nas cisternas do retículo sarcoplasmático são liberados passivamente e atingem os filamentos finos e grossos da vizinhança, ligando-se à troponina e permitindo a formação de pontes entre a actina e a miosina. Quando cessa a despolarização, o retículo sarcoplasmático por processo ativo transporta novamente o cálcio para dentro das cisternas, o que interrompe a atividade contrátil.

Magnésio e a hipertensão

De acordo com http://www.medicinacomplementar.com.br/ sabe-se que
aproximadamente 30% do magnésio existente no indivíduo adulto esta nos mús­culos e 60% no esqueleto. Existem mais de 300 enzimas diferentes, distribuídas pelo organismo, são ativadas pelo magnésio o que evidencia a sua importância no metabolismo humano. O magnésio é essencial ao metabolismo da glicose, à produção de energia celular, à síntese de proteínas e do DNA, à manutenção do potencial elétrico dos nervos e das membranas das células musculares, e para a transmissão do impulso elétrico através da jun­ção neuro muscular.
A deficiência de magnésio pode causar alterações da personalidade como: ansiedade, irritabilidade, emotividade excessiva, quadros depressivos e agitação. Na infância pode causar hiperatividade. Além dessas alterações pode causar perda de apetite, azia, náu­seas, vômitos, cansaço matinal, fadiga, fraqueza muscular, cãibras, tremores, e alteração do sistema nervoso central.
A falta de magnésio aumenta o tônus vascular agravando quadros de hipertensão arterial. Vários estudos evidenciam uma correlação importante entre diminuição do magnésio no organismo e aumento das patologias cardíacas como infarto do miocárdio e arritmias. A deficiência de magnésio provoca aumento da agregação plaquetária, aumento do colesterol e dos triglicérides.
O magnésio é indispensável a fixação de cálcio nos ossos, podendo causar ou agravar quadros de osteopenia e osteoporose no adulto e dificultar a calcificação correta dos ossos na infância e adolescência.
A deficiência de magnésio pode ocorrer devido a dietas pobres neste mineral ou devido a outros fatores como alterações da absorção, quadros de stress, exposição a tóxicos (no caso alumínio, chumbo e níquel), deficiência de vitamina B6 ou de boro, ingestão alcoólica, tabagismo e a diversas alterações endócrinas (diabetes, alterações da tireóide e das paratireóides).
Alimentação: O Mg está amplamente distribuído nos alimentos. Seu maior teor é encontrado nos grãos integrais, nas folhas verdes e na banana. Nos grãos processados mais de 80% do magnésio é perdido.

Hipertensão

De acordo com http: //www.virtual.epm.br entende-se o coração bombeia o sangue para os demais órgãos do corpo por meio de tubos chamados artérias. Quando o sangue é bombeado, ele é "empurrado" contra a parede dos vasos sangüíneos e isto gera uma pressão, a pressão arterial.
A hipertensão arterial ou "pressão alta" é a elevação da pressão arterial para números acima dos valores considerados normais (140/90mmHg). Esta elevação anormal pode causar lesões em diferentes órgãos do corpo como o cérebro, coração, rins e olhos.
A pressão arterial varia ao longo do dia de acordo com o nível de atividade desenvolvido pela pessoa. A pressão sofre uma elevação quando se pratica exercícios físicos ou mesmo quando a pessoa se excita emocionalmente. Quando a pessoa se encotra relaxada ou mesmo no estado de dormência a pressão arterial diminui. Fatores até mesmo a postura - sentado ou em pé - são capazes de influenciar a pressão arterial. Este é o motivo pelo qual os médicos devem aferir várias vezes a pressão arterial para firmarem corretamente o diagnóstico de hipertensão arterial.
Quando sua pressão arterial é medida, dois números são anotados, tais como 120/80 (mmHg), o comum 12/8 (cm/Hg). O maior número corresponde à pressão arterial sistólica e é a pressão do sangue nos vasos quando o coração se contrai para impulsionar o sangue para o resto do corpo. O menor número corresponde à pressão diastólica, é a pressão do sangue nos vasos quando o coração encontra-se na fase de relaxamento (diástole). A alternância 12 por 8 representa o ciclo de contração e relaxamento do coração.

Antibióticos


Segundo http://pt.wikipedia.org pode-se afirmar que os antibióticos têm
capacidade de interagir com microorganismos mono ou pluricelulares que causam infecções no organismo. Se as primeiras substâncias descobertas eram produzidas por fungos e bactérias, atualmente são sintetizadas em laboratórios farmacêuticos e têm a capacidade de impedir ou dificultar a manutenção de um certo grupo de células vivas.

São utilizados na Medicina para a luta contra infecções bacterianas. Seu uso indiscriminado e sem controle médico faz com que surjam cepas de bactérias resistentes a estas drogas, sendo necessária a descoberta constante de novas remédios mais eficazes. Isto tem aumentado consideravelmente o custo do tratamento das infecções. O uso leigo do antibiótico é extremamente prejudicial, para o próprio doente, como a médio prazo para todas as pessoas.

O primeiro antibiótico, a penicilina, foi descoberto por acaso por Alexander Fleming, que reparou que numa determinada cultura de bactérias, contaminada por uma determinada espécie de fungos, as bactérias não se desenvolviam.

O antibiótico pode ser bactericida, quando elimina a bactéria ou bacteriostático, se interrompe a sua reprodução.

A descoberta dos antibióticos revolucionou a medicina, tendo efeitos decisivos sobre a saúde humana e a expectativa de vida da população. De um golpe, passaram a ser curáveis doenças que antes eram letais como:

tuberculose
pneumonia
meningite
sífilis
crupe
gangrena, entre outras.

4 de dezembro de 2007

23 de novembro de 2007

èter coroa


1. INTRODUÇÃO
A química dos compostos de complexação já é conhecida desde o século passado. No decorrer dos anos, substâncias como a hemina (1) e a ftalocianina (2) foram isoladas, sintetizadas e estudadas suas propriedades1. Eles são potentes antibióticos devido sua propriedade de formar complexos com íons metálicos.

Desde então, várias outras substâncias possuindo estas características foram estudadas com o objetivo de se obter compostos que fossem seletivos para determinados tipos de cátions.
Os agentes complexantes também são chamados de ionóforos, que significa transportadores (foros) de íons. Eles podem ser substâncias orgânicas cíclicas ou acíclicas contendo átomos como oxigênio, nitrogênio, enxofre, etc., que possuem elétrons livres, ou seja, pares eletrônicos não compartilhados. De acordo com a posição desses heteroátomos, obtém-se uma conformação (3) que apresenta uma cavidade, permitindo a entrada de íons metálicos, resultando na formação do complexo (3-M+n).

Os íons que possuem carga positiva são atraídos pelos pares eletrônicos livres, dispostos simetricamente em relação à cavidade, se "ligando" ao composto devido à ação de forças eletrostáticas, como por exemplo, a formação do complexo de íon potássio com dibenzo-18-coroa-6 (4-K+X-)2:

O complexo formado transporta os íons de um meio para outro (figura 1), devido às mudanças em suas propriedades físicas e através de meios adequados (solventes)3.




Em 1967, quando o químico norte-americano C. J. Pedersen (ganhador de Prêmio Nobel de 1987) tentava sintetizar o 2-(o-hidroxifenóxi)etil éter (5) a partir da reação do 1,5-dicloro-3-oxapentano com sal de sódio de catecol, obteve, como subproduto uma pequena quantidade de cristais brancos fibrosos. Tais cristais foram identificados como sendo o 2,3,11,12-dibenzo 1,4,7,10,13,16-hexaoxacicloctadodeca-2,11-dieno, atualmente conhecido como dibenzo-[18]-coroa-6 (4)2.

Compostos como estes são chamados "éteres de coroa", pois formam uma espécie de coroa quando complexam com um íon metálico (exemplo 3-M+). Através da análise do composto, notou-se que ele é muito pouco solúvel em metanol, mas na presença de sais de sódio sua solubilidade aumentava consideravelmente devido à formação do complexo do poliéter com íon sódio (4-Na+). Verificou-se, também, a capacidade de formação de complexos estáveis com muitos sais de metais alcalinos, alcalinos terrosos e alguns metais de transição4. Essa particular propriedade levou Pedersen a estudar a utilização desse composto como uma espécie de catalisador de transferência de fase que promovesse a solubilização de sais inorgânicos, como por exemplo KCl, KF, KMnO4, em solventes orgânicos apolares, tornando possível uma série de reações desses sais, que de maneira usual não ocorreriam4.

19 de novembro de 2007

Bomba sódio e Potássio

A BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO E O EQUILÍBRIO HÍDRICO CELULAR
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É difícil imaginar que unidades tão pequenas e complexas como o são as células sejam constituídas predominantemente por água, a ponto de armazenarem uma quantidade de componente hídrico correspondente a 40%-50% do peso corporal do homem. Diante de tal porcentagem de água existente em seu interior, a célula tem que dispor de sistemas que mantenham em equilíbrio essa quantidade, tendo, como princípio elementar de funcionamento, as relações das concentrações de íons e proteínas entre os meios extra e intracelular. As concentrações são mantidas graças às trocas iônicas e protéicas estabelecidas entre os meios internos e externos à célula, de tal modo que se mantenham as concentrações ideais de cada íon e proteína em cada meio. Como regra básica desse princípio, pode-se estabelecer que a passagem de água dá-se do meio menos concentrado para o mais concentrado, ou seja, de acordo com o gradiente osmótico - de íons - e oncótico - de proteínas.
A bomba de sódio e potássio é uma das estruturas pertencentes ao sistema de regulagem hidroeletrolítica da célula, sendo responsável, como o próprio nome diz, pela manutenção das concentrações iônicas do sódio e do potássio. A bomba localiza-se na membrana plasmática e depende de ATP para o transporte desses íons, principalmente do potássio, cujo trajeto vai contra um gradiente osmótico (o potássio é transferido do meio extracelular, onde é encontrado em pouca quantidade, para o interior da célula, que possui cerca de 30x mais potássio que o meio externo). Qualquer alteração nesses dois sistemas - ATP e membrana - pode comprometer o funcionamento dessa bomba.
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A QUÍMICA E O FUNCIONAMENTO DA BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO
A bomba de sódio e potássio é uma ATPase, ou seja, catalisa a transformação da molécula de ATP em ADP. Esse processo é feito às custas da retirada de três íons da célula, ao mesmo tempo que entram na mesma dois íons potássio. A bomba consiste em uma proteína que atravessa a membrana em toda a sua espessura, ficando a molécula de ATP unida à sua parte interna, ou seja, dentro da célula. De acordo com a hipótese mais aceita sobre o funcionamento dessa bomba, os íons sódio, ligando-se a essa mesma extremidade, lisariam o ATP e mudariam a conformação estrutural dessa proteína, o que favoreceria a saída desse íon da célula; ao mesmo tempo, essa mudança estrutural da bomba forneceria sítios de ligação favoráveis ao potássio. A união de dois íons potássio seria o suficiente para reconformar a bomba à sua estrutura inicial, ao mesmo tempo que introduziria o potássio no interior celular. Assim, os níveis intracelulares de potássio seriam mantidos, fato essencial para o bom funcionamento do sistema celular.